Vestuário
As roupas egípcias estavam cheias de uma variedade de cores. Adornadas com preciosas gemas e jóias, as modas dos antigos egípcios eram feitas não apenas para a beleza, mas também para o conforto. A moda egípcia foi criada para manter a calma enquanto no deserto quente.
- Elementos da roupa egípcia
Na Antiguidade, no Egito,o linho era de longe o tecido mais comum. Ajudou as pessoas a se sentirem confortáveis no calor subtropical. O linho é feito a partir da planta de linho, girando as fibras do caule da planta. Fiação, tecelagem e costura eram técnicas muito importantes para todas as sociedades egípcias. Corantes de plantas poderiam ser aplicados em roupas, mas a roupa era geralmente deixada em sua cor natural. A lã era conhecida, mas considerada impura. Apenas os ricos usavam fibras animais, que eram objeto de tabus. Eles eram usados ocasionalmente para sobretudos, mas eram proibidos em templos e santuários.
Camponeses, trabalhadores e outras pessoas de condição modesta muitas vezes não usavam nada, mas o shenti (feito de linho) era usado por todas as pessoas. Os escravos geralmente trabalhavam nus.
O cocar mais comum era o khat ou nemes, um pano listrado usado pelos homens.
- Faraós
O vestuário real é particularmente bem documentado, assim como as roupas e coroas dos faraós. Os faraós costumavam usar peles de animais, geralmente leopardo ou leão, como sinal de sua posição.
- Homens
Em cerca de 2130 a.C., durante o Antigo Império, roupas eram simples. Os homens usavam saias enroladas conhecidas como shendyt, que eram cintadas na cintura, às vezes plissadas ou reunidas na frente. Durante esse tempo, as saias dos homens eram curtas. Quando o Império Médio do Egito, 1600 a.C., chegou, a saia foi usada por mais tempo. Então, por volta de 1420 a.C., havia uma túnica leve ou blusa com mangas, bem como uma anágua pregueada.
- Mulheres
Durante o Antigo, Médio e Novo Reino, as mulheres egípcias antigas usavam principalmente um simples vestido de bainha chamado kalasiris. Roupas femininas no Egito antigo eram mais conservadoras do que roupas masculinas. Os vestidos eram sustentados por uma ou duas tiras e eram usados até o tornozelo, enquanto a borda superior podia ser usada acima ou abaixo dos seios. O comprimento do vestido denotava a classe social do usuário. Beading ou penas também foram usados como um embelezamento no vestido. Sobre o vestido, as mulheres tinham a opção de usar xales, capas ou mantos. O xale era um pedaço de pano de linho fino com cerca de 4 pés de largura por 13 ou 14 metros de comprimento. Isto foi usado principalmente plissado também.
Até meados da Décima Oitava Dinastia, as mulheres usavam um vestido justinho, uma roupa simples que cai logo abaixo dos seios até um pouco acima dos tornozelos, sendo segurada por duas alças de ombro. Nas estátuas, as tiras cobrem os seios, mas, na pintura e no relevo, a mama única retratada de perfil é exposta. O vestido abraça o corpo sem folga. Além disso, quando as mulheres são mostradas em movimento, sentadas ou ajoelhadas, o vestido ainda se agarra ao contorno do corpo como se estivesse elástico. No entanto, as roupas egípcias eram feitas principalmente de linho, que tende a ceder. Vestidos sobreviventes consistem de um corpo feito de um tubo de material costurado de um lado, apoiado não por tiras, mas por um corpete com mangas. Em contraste com vestidos mostrados na arte, tais roupas de linho tendem a ser folgadas, e escondem em vez de revelar o corpo.
- Crianças
As crianças não usavam roupas até os 6 anos de idade. Uma vez que eles completaram seis anos de idade, eles foram autorizados a usar roupas para protegê-los do calor seco. Um penteado popular entre as crianças era o bloqueio lateral, um comprimento de cabelo não barbeado no lado direito da cabeça. Embora as crianças geralmente não usassem roupas, elas usavam jóias como tornozeleiras, pulseiras, colarinhos e acessórios para o cabelo. Quando eles cresceram, eles usavam os mesmos estilos que seus pais.
Dia a dia dos egípcios
A maior parte da população egípcia morava em pequenas cabanas feitas de junco, madeira e barro. As casas eram construídas nos locais mais elevados, para não serem atingidas pelas inundações. Essas casas, além de fornecer abrigo nas noites frias, protegiam das tempestades de areia. Nas épocas de muito calor, as famílias procuravam locais mais elevados para tomar ar fresco e fugir do mormaço do interior das casas.
A casa dos camponeses era simples, geralmente com uma única divisão e quase sem móveis. Os camponeses possuíam apenas algumas esteiras, alguns utensílios de cozinha e alguns vasos. Como não havia talhares, as pessoas comiam com as mãos.
As casas dos egípcios mais ricos eram confortáveis. Feitas com tijolos de barro secos ao sol, elas eram bem decoradas e mobiliadas. Possuíam camas, mesas, cadeiras, e os bancos tinham assentos de couro ou de palha. Mesmo as casas de alguns artesãos, que não eram ricos, eram bem melhores que as casas dos camponeses.
A alimentação dos egípcios consistia de pão, cebola, alho, favas, lentilhas, rabanetes, pepinos e, às vezes, peixe. Essa alimentação era regada por cerveja não fermentada. Os pobres só comiam carne e frutas nos dias de festas. O vinho só aparecia na mesa dos ricos, que, além dos alimentos citados, consumiam frutas, queijos e carnes de animais domésticos e selvagens.
Em suas atividades de caça e pesca no Nilo, os egípcios navegavam em pequenas e frágeis embarcações feitas de feixes de papiro atados. Os pescadores trabalhavam em grupos e utilizavam enormes redes. Os nobres, porém, pescavam só por diversão, com auxílio de lanças.
Os camponeses e artesãos vestiam-se apenas com um pedaço de tecido, colocado em forma de tanga em volta da cintura. As mulheres usavam uma longa túnica e os meninos geralmente andavam nus. Os ricos usavam trajes mais requintados. Os nobres, por exemplo, usavam um saiote pregueado e suas mulheres, vestidos bordados com contas.
Nas cerimônias, tanto os homens como as mulheres usavam pesadas perucas. Além disso, independentemente de idade ou sexo, os egípcios gostavam de usar imensas joias – tiaras, brincos, colares, anéis, braceletes e pulseiras. Essas joias podiam ser de ouro, prata, pedras semipreciosas, contas de vidro, conchas ou pequenas pedras polidas de cores bonitas.
Os egípcios tinham ainda seus jogos e divertimentos. Os jovens nobres, por exemplo, costumavam sair em carros puxados por cavalos para ir ao rio pescar, apanhar aves ou caçar hipopótamos e crocodilos.
A luta e a natação eram os esportes mais populares. Os barqueiros costumavam formar equipes e fazer competições no rio. Nessas ocasiões iam armados com paus a fim de derrubar seus adversários na água.
Os egípcios apreciavam muito os jogos de tabuleiro. Esses jogos assemelhavam-se aos jogos de xadrez e de damas que conhecemos hoje.
As crianças egípcias também tinham seus jogos e brinquedos. Gostavam muito de dançar, disputar jogos de equipe, e brincar com bonecas e bolas.
Origem
Quando se fala no Egito da Antiguidade, as primeiras coisas que nos vêm à mente são as imagens das grandes pirâmides, as múmias e artefatos dos museus, os templos e a atmosfera de aventura que cerca tudo o que diz respeito ao tempo dos faraós, que a literatura e o cinema nos mostram. No entanto, muito já se sabe a respeito do modo de vida, da estrutura social, da estrutura econômica e da política do Egito faraônico. Mas, muitas vezes, a circulação dessas informações fica restrita ao meio acadêmico ou a umas poucas centenas de pesquisadores dedicados.
A civilização egípcia desenvolveu-se em volta do Rio Nilo, um oásis no meio do deserto do Saara, que ajudou na fixação do homem com a água e solos férteis.
O Egito antigo foi uma das maiores civilização da antiguidade, que surgiu a partir de aldeamentos agrícolas no vale do Rio Nilo, na África em cerca de 4000 a.C.
Civilização
A civilização egípcia se desenvolveu no nordeste da África, em uma região conhecida como Crescente Fértil. Formada por vários povos, entre eles os Hamíticos, os Semitas e os Núbios, a civilização teve seu crescimento fortemente ligado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo
A civilização egípcia foi uma das mais importantes civilizações que se desenvolveram na região do Crescente Fértil
Religião
O povo egípcio era um povo politeísta, ou seja acreditavam em vários deuses. O Faraó era visto como um deus vivo, o que ajudou a controlar os camponeses e de toda a civilização. Os deuses egípcios eram relacionados a algum elemento da natureza como a água, sol entre outros. Os deuses eram representados de três diferentes formas:
- Antropomórfica: forma humana.
- Zoomórfica: forma animal.
- Antropozoomórfica: forma humana e animal ao mesmo tempo.
Entre os principais deuses egípcios estão Hórus, Rá (deus sol), Ísis (deusa da fertilidade), Anúbis (deus dos mortos), Maat (deusa da justiça) e Bastet (deusa dos gatos e da fertilidade)
A crença na vida após a morte e na mumificação
Um dos principais pontos da religião egípcia é a crença na vida após a morte.
Os egípcios acreditavam que a vida na Terra era apenas uma fase que continuaria. Os atos feitos na vida eram muito importantes pois segundo a religião egípcia, quem morria teria seus atos jugados no tribunal dirigido por Osíris. A crença afirmava que o coração seria pesado em uma balança junto com uma pena e o resultado decidiria o acesso ao paraíso.
Sites https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-historia/exercicios-sobre-egito-antigo.htm
https://www.historiadomundo.com.br/egipcia/religiao-egipcia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/a-religiao-antigo-egito.htm#:~:text=A%20religi%C3%A3o
Organização social
A sociedade egípcia é marcada por ser extremamente hierárquica, sua organização era bem eficaz, mas, apesar disto, a sua distribuição era muito injusta, na maior parte dos tempos a mobilidade social era quase inexistente
- Faraó
Este que era visto como um deus vivo, estava no topo da pirâmide social. Ele tinha o papel de comandar toda a civilização.
Seu poder era pouco contrariado pela população, pois, como era visto como um deus, as pessoas tinham medo de ser castigadas.
Os impostos recolhidos do povo eram totalmente dirigidos ao o Faraó e a sua família. Tendo assim uma vida de luxo bem diferente do resto da população
- Sacerdotes
No Egito Antigo os sacerdotes estavam apenas abaixo dos Faraós na organização social. Esses que eram responsáveis pela religião e por outros cargos na administração do Império Egípcio, tinham alguns privilégios em relação ao resto da população.
- Escribas
Os escribas possuíam o conhecimento da escrita hieroglífica, e possuíam bastante prestigio. Os escribas eram responsáveis por registrar todos os acontecimentos e o dia a dia do Faraó.
- Artesãos, Camponeses e Soldados
Esses são a parte menos privilegiada da sociedade egípcia. Os seus salários eram muito pequenos em relação ao tamanho de seus trabalhos. E essa é um dos motivos para a sociedade egípcia ser tão injusta.
- Escravos
Não tinham direito algum, e normalmente eram obtidos através de guerras que o povo egípcia saia vencedor. Eles trabalhavam muito e ganham praticamente nada. Estes eram tratados com desprezo pela sociedade egípcia.
Sites: https://www.coladaweb.com/historia/sociedade-egipcia
https://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/sacerdotes/
Nenhum comentário:
Postar um comentário