sábado, 5 de junho de 2021

Egito Antigo - por Aquiles e Gabriel (6º A)

A história da civilização egípcia é muito antiga, teve início cerca de 5 mil anos atrás, no ano 3000 A.C. Seu grande desenvolvimento deve-se ao Rio Nilo, que é o segundo rio mais longo do mundo. As terras onde a civilização egípcia estava foi até denominada Crescente Fértil, porque todo ano o Nilo enchia e inundava suas margens, deixando uma grossa camada de lodo preto (muito fértil) que permitia boas colheitas. O Nilo também era fonte de argila (usado para fazer vasos e tijolos) e usado para navegações comerciais. Outro ponto importante era que o Antigo Egito estava cercado de areia por três lados. A única via de entrada era o delta do Nilo, que era muito bem protegido contra invasores.
O Antigo Egito plantava mais do que o necessário, por isso, vendiam para os países vizinhos.
Mesmo com todo o seu poder, começou entrar em declínio a partir do século VII a.C., quando foi invadido por vários povos e perdeu o seu antigo esplendor.




Sociedade egípcia

O faraó era o supremo governante, que além de chefe de Estado era considerado a encarnação do deus Hórus. Todos se ajoelhavam quando ele passava, ninguém podia encará-lo ou tocá-lo. Na maioria das vezes, eram homens, com exceção de algumas ocasiões, como os casos de Cleópatra e Nefertiti.
Os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó.
Abaixo dos faraós estavam os sacerdotes, que organizavam os cultos e festividades religiosas. Em seguida, os nobres, os oficiais militares e os altos funcionários (responsáveis pela administração e arrecadação) e os escribas (responsáveis pela escrita e contabilidade do reino e por fiscalizar as obras coletivas).
A base da estrutura social era formada por: soldados (garantiam o supremo poder do faraó através das armas), camponeses e artesãos (responsáveis pelas colheitas e organização das obras públicas) e por fim, os escravos, que eram capturados em guerras e, geralmente, trabalhavam em troca de água e comida.

Ciências na civilização egípcia

A civilização egípcia desenvolveu conhecimentos nas áreas de matemática e astronomia. Entre os conhecimentos mais utilizados pelos egípcios estavam: raiz quadrada, frações, cálculos da área do círculo e do trapézio. Esses conhecimentos foram fundamentais para prever as cheias do Nilo, dividir as terras, bem como para calcular os impostos e as construções hidráulicas.
Eles desenvolveram também conhecimentos na área de anatomia humana que foram fundamentais para feitos na medicina como realização de cirurgias, o tratamento de doenças do estômago, do coração e de fraturas. Os estudos do campo da anatomia foram favorecidos devido às práticas de mumificação. Os egípcios também desenvolveram os seguintes sistemas de escrita:

• Hieroglífica – escrita sagrada, utilizada nos túmulos e templos;
• Hierática – uma versão simplificada da escrita hieroglífica;
• Demótica – escrita popular, utilizada pelos escribas.

História da civilização egípcia

Os primeiros núcleos da civilização egípcia formaram os nomos que se dividiram em dois reinos: Baixo Egito e Alto Egito. Por volta de 3200 a.C., o rei do Alto Nilo, Menés, conquistou o Baixo Egito e unificou os dois reinos, se tornando o primeiro faraó. A história do Egito antigo é dividida em três períodos:

Antigo Império: que teve início quando Menés se tornou o primeiro faraó. Entre 3200 a.C. e 2300 a.C, ele estabeleceu a supremacia sobre os 42 nomos e implantou a capital em Tínis, no Alto Egito. Nesse período, os faraós tinham poder sobre todas as pessoas e eram donos de todas as terras. Realizaram expedições para exploração mineral nas minas do Sinai e Mar Vermelho. Fundaram acampamentos estratégicos e uma frota marítima, adquirindo ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, mirra, malaquita e eletro. Ocorreram avanços nos campos da arquitetura, arte e tecnologia e foram erguidas grandes pirâmides, como a de Gizé.
Depois de anos de supremacia, o poder dos faraós foi se desgastando. Por volta de 2300 a.C., o Egito passou por uma crise social provocada por conflitos e disputas internas. Com a diminuição do poder do faraó, governantes regionais chamados nomarcas começaram a desafiar a autoridade faraônica.

Médio Império: foi marcado pela recuperação do poder dos faraós que estava enfraquecido devido a ação dos nomarcas. Por volta do ano 2000 a.C., os príncipes tebanos derrotaram os nomarcas e transferiram a capital egípcia para Tebas. Assim, eles conseguiram restabelecer a paz interna e reorganizar o exército. Nesse período houve a conquista de regiões ricas em cobre e ouro como a Palestina e a Núbia.
Entre 1800 e 1700 a.C. houve uma invasão no território egípcio, na qual povos vindos da Ásia usaram armas de ferro e de cavalos nos combates, tomaram o poder e permaneceram dominando o Egito até 1580 a.C.

Novo Império: teve início com a expulsão dos invasores pelos príncipes de Tebas e a restauração do poder dos faraós. O período foi marcado pela tentativa de reforma religiosa. Com o objetivo político de diminuir o poder sacerdotal que ameaçava o poder do faraó, ele unificou todos os deuses, que foi simbolizado pelo disco solar – Aton.
Mais tarde, com a morte do último grande faraó, a civilização egípcia entrou em decadência e houve uma série de invasões no Egito. Primeiro pelos assírios, em seguida pelos persas, depois pelos macedônios e, por fim, romanos.
Em 525 a.C., os persas conseguiram conquistar os egípcios no momento em que se vivia um período de instabilidade, marcado por diversas revoltas camponesas. Nos séculos seguintes, os egípcios foram alvo da dominação de outros diferentes povos. Influenciado pela diversidade cultural de seus dominadores, o Egito tornou-se uma região marcada por uma intensa variedade cultural.

Referências bibliográficas

Livro: 101 coisas que você deveria saber sobre o Egito

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